Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11612/904
Autor(a): Araújo, Silvalino Ferreira de
Orientador: Werle, Denilson Luís
Título: A guerra justa em Santo Agostinho e seu legado no pensamento cristão
Palavras-chave: Guerra Justa;Paz;Política;Igreja;Estado;Fair War;Peace;Politics;Church;State
Data do documento: 20-Dez-2017
Editor: Universidade Federal de Santa Catarina
Programa: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Citação: ARAÚJO, Silvalino Ferreira de. A guerra justa em Santo Agostinho e seu legado no pensamento cristão. 2017.264f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017.
Resumo: O objetivo da tese é analisar como Santo Agostinho justifica a guerra justa no âmbito da doutrina cristã da ordem e da paz, destacando a relevância de seus argumentos e comparando-os com a tradição filosófica posterior, principalmente Michael Walzer. Pretende-se ver as considerações de Santo Agostinho acerca das seguintes questões: dado que os conflitos e guerras são fenômenos constantes nas sociedades humanas, é possível haver uma guerra justa? Como pode ser fundamentado um direito à guerra? É possível encontrar um fundamento moral racional para a guerra ou ela está sempre fundamentada em paixões e interesses, ambições de poder e ideologias religiosas, políticas ou metafísicas? A tese é que para Santo Agostinho a guerra é justa quando feita para assegurar a ordem e a paz conforme a normatividade da cidade de Deus. O que se pretende mostrar é que as razões ―morais‖ (teológicas) apresentadas por Santo Agostinho para justificar a guerra justa tinham também como objetivo atender as estratégias do jogo de poder dentro do mundo cristão com a finalidade de ampliar o poder material, político e espiritual dos representantes da Santa Sé. Além disso, o Estado não tem nada de diabólico, antes pelo contrário, é necessário e útil, como instituição moral capaz de controlar a maldade humana.
Abstract: The thesis seeks to analyze how Saint Augustine justifies the fair war within the Christian order and peace doctrine, highlighting the relevance of his arguments and comparing them to the later philosophical tradition, especially Michael Walzer ideas. The objective is to study the considerations of Saint Augustine aiming on the following questions: since conflicts and wars are constant phenomena in human societies, is a fair war possible? How can a right to war be justified? Is it possible to find a rational moral basis for a war? Are the motivations for it always based on passions, interests, and power ambitions or even religious, political or metaphysical ideologies? The thesis is that for Saint Augustine war is fair when it is made to ensure order and peace according to the normativity of the city of God. The intention of this research is to show that the "moral" (theological) reasons presented by Saint Augustine to justify the fair war were also supposed to encourage the power game strategies within the Christian world in order to expand the material, political and spiritual of the Holy Faith followers. In addition, the State is not diabolic, it is the opposite, being necessary and useful, as a moral institution capable of controlling human wickedness.
URI: http://hdl.handle.net/11612/904
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