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http://hdl.handle.net/11612/7926| Autor(a): | Maracaipe, João Gabriel Moreno |
| Orientador: | Ferreira, Rejane de Souza |
| Título: | A responsabilidade do arconte e a representação do antropoceno no romance pós-apocalíptico Oryx e Crake, de Margaret Atwood |
| Palavras-chave: | Memória;Narrativa;Segregação;Manipulação;Discurso.;Memory;Narrative;Segregation;Manipulation;Discourse. |
| Data do documento: | 12-Set-2025 |
| Editor: | Universidade Federal do Tocantins |
| Citação: | MARACAIPE, João Gabriel Moreno. A responsabilidade do arconte e a representação do antropoceno no romance pós-apocalíptico Oryx e Crake, de Margaret Atwood. 2025. 29 f. TCC (Graduação) - Curso de Letras - Língua Inglesa, Universidade Federal do Tocantins, Porto Nacional, 2025. |
| Resumo: | A partir da noção de arconte, conforme proposta por Sonia Torres (2021), pretendemos analisar Oryx e Crake, de Margaret Atwood, com foco no contexto, nas ações e nos legados do Homem das Neves, personagem que assume o papel de arconte ao preservar e reconstruir a memória coletiva da humanidade extinta. A metodologia parte de uma análise textual e comparativa, cruzando literatura, filosofia e estudos ambientais para entender como essa figura opera dentro da narrativa. Amparamos nossa leitura em Derrida (1995), Foucault (1970) e Barthes (1966), explorando o discurso e a construção da memória, além de autores como Negri (2008) e Caldeira (2000), para discutir a segregação social e o domínio das corporações no romance. Observamos como o protagonista manipula sua posição de guardião da história, criando um sistema religioso que mistura fatos e invenção, em uma tentativa tanto de preencher o vazio do colapso quanto de se legitimar. Concluímos que a figura do arconte em Oryx e Crake não apenas ressignifica a memória e o poder da narrativa, mas também reflete a fragilidade humana diante do Antropoceno, onde o que se conta sobre o passado pode ser tão determinante quanto o próprio futuro. |
| Abstract: | Drawing on the notion of the archon as proposed by Sonia Torres (2021), we aim to analyze Oryx and Crake by Margaret Atwood, focusing on the context, actions, and legacies of Snowman, the character who assumes the role of archon by preserving and reconstructing the collective memory of the extinct humanity. The methodology is based on textual and comparative analysis, intertwining literature, philosophy, and environmental studies to understand how this figure operates within the narrative. Our reading is supported by Derrida (1995), Foucault (1970), and Barthes (1966), exploring discourse and the construction of memory, as well as by authors such as Negri (2008) and Caldeira (2000), who discuss social segregation and corporate dominance in the novel. We observe how the protagonist manipulates his position as a guardian of history, creating a religious system that blends facts and invention, both to fill the void of collapse and to legitimize himself. We conclude that the figure of the archon in Oryx and Crake not only redefines memory and the power of narrative but also reflects human fragility in the face of the Anthropocene, where what is told about the past can be as decisive as the future itself. |
| URI: | http://hdl.handle.net/11612/7926 |
| Aparece nas coleções: | Letras |
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