Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11612/6983
Autor(a): Costa, Mauricio Martins
Orientador: Silva, Fernanda Rodrigues da
Título: Indicadores de gestão de pessoas no serviço público: um estudo de caso na Universidade Federal do Tocantins
Palavras-chave: ndicadores de Gestão de Pessoas; Gestão Estratégica de Pessoas; Serviço Público; Universidade Federal; Human Resources Management Indicators; Strategic Human Resources Management; Public Service; Federal University
Data do documento: 11-Jul-2024
Citação: COSTA, Mauricio Martins. Indicadores de gestão de pessoas no serviço público: um estudo de caso na Universidade Federal do Tocantins. 2024. 135f. Dissertação (Mestrado em Administração Pública - Profiap) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Administração Pública - Profiap, Palmas, 2024.
Resumo: No atual contexto do serviço público, onde vários esforços vêm sendo realizados para a adoção da gestão estratégica de pessoas, o uso de indicadores de gestão de pessoas é importante para o monitoramento e avaliação das atividades organizacionais, pois permite avaliar a efetividade das políticas e práticas implementadas, como forma de corrigir problemas e identificar avanços ou necessidades de mudança. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo analisar como os indicadores de gestão de pessoas da Universidade Federal do Tocantins têm sido implementados e como evoluíram ao longo dos últimos anos, a fim de propor ações de melhorias das práticas de gestão da força de trabalho da instituição. Para tanto, utilizou-se como método de pesquisa um estudo de caso, a partir de uma abordagem quali-quanti, fazendo-se uso de dados primários e secundários, a fim de investigar o processo de utilização e a evolução desses indicadores. Os resultados identificaram que o processo de implementação dos indicadores de gestão de pessoas está alinhado ao PDI da instituição, a partir do estabelecimento de métricas ligadas ao plano estratégico e tático, a fim de mensurar os resultados das políticas e práticas de gestão de pessoas. Observou-se ainda que os principais desafios na utilização desses instrumentos incluem desde a falta de tempo e recursos humanos até a falta de desenvolvimento de uma cultura de avaliação, e um forte foco dos gestores na mensuração das práticas ligados ao bem-estar e retenção dos servidores. Em relação a análise dos indicadores, percebe-se que a instituição vem evoluindo positivamente na capacidade de aprimorar as práticas avaliadas pelo TCU e que há uma perspectiva de melhora no cenário, tendo em vista as diversas ações já implementadas ou planejadas para melhoria dos índices de governança de gestão de pessoas (iGovPessoas/iGestPessoas). Quanto aos indicadores de absenteísmo-doença, os resultados indicaram uma evolução gradual, apresentando índices maiores entre os TAE, mulheres e servidores de 30 a 49 anos, sendo as doenças relacionadas a transtornos mentais e comportamentais (CID F) as causas principais desses afastamentos. Os indicadores de rotatividade e retenção também apresentaram evolução gradual, enquanto o índice de retenção entre a categoria TAE vem reduzindo no decorrer dos anos. Verifica-se ainda que índice de rotatividade tem sido maior entre os funcionários com menos tempo de serviço e que as mulheres apresentaram maior taxa de desligamento, sendo os motivos principais mudança de cidade e mudança de carreira. Como limitação do estudo, aponta-se o número limitado de entrevistas, que acabou restringindo o universo de análise. Sugere-se para trabalhos futuros a realização de estudos comparativos e longitudinais para acompanhar a evolução desses indicadores e comparar as práticas em outros órgãos, além de novas pesquisas para investigar as causas prevalecentes dos índices de absenteísmo-doença em mulheres e os fatores ambientais e organizacionais que possam influenciar para a alta incidência de transtornos mentais e comportamentais nos servidores da instituição.
Abstract: In the current context of public service, where various efforts are being made to adopt strategic people management, the use of people management indicators is important for monitoring and evaluating organizational activities. This allows for assessing the effectiveness of implemented policies and practices to address problems and identify progress or needs for change. Thus, this study aimed analyze how the people management indicators of the Federal University of Tocantins have been implemented and evolved over recent years, in order to propose actions to improve workforce management practices at the institution. The research method employed was a case study using a qualitative-quantitative approach, utilizing both primary and secondary data to investigate the use and Evolution of these indicators. The results identified that the implementation of people management indicators aligns with the institution's Institutional Development Plan, establishing metrics linked to strategic and tactical plans to measure the outcomes of people management policies and practices. It was also observed that the main challenges in using these instruments include lack of time and human resources, insufficient development of an evaluation culture, and strong managerial focus on measuring practices related to employee well-being and retention. Regarding the the indicators analysis, the institution has shown positive evolution in enhancing evaluated by TCU, with prospects for further improvement considering the various actions already implemented or planned to enhance people management governance indices. Regarding sickness absence indicators, results indicated gradual evolution, with higher rates among TAE, women, and those aged 30-49, primarily due to mental and behavioral disorders (CID F) causing these absences. Turnover and retention indicators also showed gradual Evolution, among TAE category have decreased over the years. Turnover rates were higher among employees with less tenure, with women showing higher turnover rates due to reasons such as relocation and career changes. A limitation of the study was the limited number of interviews, restricting the scope of analysis. Future research could include comparative and longitudinal studies to track the evolution of these indicators and compare practices across other organizations, as well as investigate prevailing causes of sickness absence rates in women and environmental and organizational factors which may influence the high incidente of mental and behavioral disorders among the institutions employees.
URI: http://hdl.handle.net/11612/6983
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