Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://hdl.handle.net/11612/7744
Autor(a): Carvalho, Jonathan Carneiro
Orientador: Amicucci, Eliane Marques de Menezes
Título: Serviço social na política de educação: desafios e perspectivas
Palavras-chave: Capital Dependente. Educação Básica. Serviço Social. Atuação Profissional. Capital Dependiente. Educación Básica. Servicio Social. Actuación Profesional
Data do documento: 12-Fev-2025
Editor: Universidade Federal do Tocantins
Programa: Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
Citação: CARVALHO, Jonathan Carneiro. Serviço social na política de educação: desafios e perspectivas. 2025.106f. Dissertação (Mestrado em Serviço Social) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Miracema do Tocantins, 2025.
Resumo: A reprodução da ideologia do modo de produção capitalista, mistifica as formas de entendimento da realidade com propósito de repor as condições necessárias à acumulação do capital, dirigidas à sociedade sob forma de Políticas Públicas, que intervêm na formação social, acabando por distorcer as relações sociais apresentando-as como relações de troca, determinadas pelo mercado, em um sistema estruturado/estruturador e assegurador das expressões da questão social nos mais diversos espaços da sociedade. Nesse contexto, discutimos as possibilidades e limitações da inserção do Serviço Social na Política de Educação Pública, analisando a realidade desta em uma perspectiva de totalidade, objetivando a observação e análise da conjuntura educacional em sua forma organizacional, utilizando-se da visão dialética materialista e tendo como foco principal a vulnerabilidade social dos(as) usuário(as). A política de educação no Brasil, especialmente após a Constituição de 1988, está correlacionada com a imposição do neoliberalismo na periferia do mundo, se intensificando nas décadas seguintes. A Carta Magna de 1988 estabelece a educação como um direito fundamental, no entanto, a partir da década de 1990, o Estado Brasileiro adota políticas neoliberais que impactaram significativamente o setor educacional. Com a implementação de políticas de privatização e desregulamentação, os governos neoliberais trouxeram, em nome da “eficiência e da gestão empresarial” nas instituições educacionais, a valorização da educação técnica e profissional, alinhada à formação dos estudantes de acordo com as demandas do mercado de trabalho. Esta pesquisa é do tipo bibliográfica, no estilo estado da arte, e utiliza de artigos publicados em periódicos da área de Serviço Social, gerenciados, em sua maioria, por Programas de Pós-graduação, de classificação Qualis que vão de A1 a A4 e, de B1 a B5, no período de 2018 a 2024. O objeto de pesquisa é a atuação profissional do(a) Assistente Social na Política de Educação, com foco na educação básica, e essas são as principais palavras-chave utilizadas para o levantamento de dados nos repositórios on-line de periódicos. A atuação do(a) Assistente Social na educação básica enfrenta diversos desafios, como a limitação de recursos financeiros, que pode dificultar a contratação de profissionais e a implementação de programas de apoio. A complexidade das demandas sociais, como pobreza e violência, e a realidade da evasão escolar também representam obstáculos significativos. A visão conservadora e assistencialista nas instituições educacionais desvaloriza o trabalho do(a) Assistente Social, limitando sua atuação a encaminhamentos pontuais, em um modelo de educação burocrático e institucional, o que compromete a efetivação do Projeto Ético Político do Serviço Social, na prática profissional. Por outro lado, as possibilidades de atuação são amplas: os(as) Assistentes Sociais atuam na inclusão de pessoas em situação de vulnerabilidade social, nos programas que abordam bullying e saúde mental, além de atuar na mediação do suporte dos(das) estudantes e suas famílias na rede de Políticas Públicas disponíveis. Somado a isso, questões estruturais e de acesso, dificultam a participação das famílias na vida escolar, criando um ambiente menos acolhedor e impactando negativamente o desempenho dos estudantes.
Abstract: La reproducción de la ideología del modo de producción capitalista mistifica las formas de entendimiento de la realidad con el propósito de restablecer las condiciones necesarias para la acumulación de capital, dirigidas a la sociedad en forma de Políticas Públicas, que intervienen en la formación social, distorsionando las relaciones sociales y presentándolas como relaciones de intercambio, determinadas por el mercado, en un sistema estructurado/estructurador y asegurador de las expresiones de la cuestión social en los más diversos espacios de la sociedad. En este contexto, discutimos las posibilidades y limitaciones de la inserción del Servicio Social en la Política de Educación Pública, analizando la realidad de esta desde una perspectiva de totalidad, con el objetivo de observar y analizar la coyuntura educacional en su forma organizacional, utilizando la visión dialéctica materialista y teniendo como foco principal la vulnerabilidad social de las personas. La Política de Educación en Brasil, especialmente después de la Constitución de 1988, está correlacionada con la imposición del neoliberalismo en la periferia del mundo, intensificándose en las décadas siguientes. La Carta Magna de 1988 establece la educación como un derecho fundamental; sin embargo, a partir de la década de 1990, el Estado Brasileño adopta políticas neoliberales que impactaron significativamente el sector educativo. Con la implementación de políticas de privatización y desregulación, los gobiernos neoliberales trajeron, en nombre de la “eficiencia y la gestión empresarial” en las instituciones educativas, la valorización de la educación técnica y profesional, alineada a la formación de los estudiantes de acuerdo con las demandas del mercado laboral. Esta investigación es del tipo bibliográfica, en el estilo estado del arte, y utiliza artículos publicados en revistas del área de Servicio Social, gestionadas, en su mayoría, por Programas de Posgrado, de clasificación Qualis que van de A1 a A4 y de B1 a B5, en el período de 2018 a 2024. El objeto de investigación es la actuación profesional del Asistente Social en la Política de Educación, con enfoque en la educación básica, y estas son las principales palabras clave utilizadas para la recolección de datos en los repositorios on-line de revistas. La actuación del Asistente Social en la educación básica enfrenta diversos desafíos, como la limitación de recursos financieros, que puede dificultar la contratación de profesionales y la implementación de programas de apoyo. La complejidad de las demandas sociales, como la pobreza y la violencia, y la realidad de la deserción escolar también representan obstáculos significativos. La visión conservadora y asistencialista en las instituciones educativas desvaloriza el trabajo del Asistente Social, limitando su actuación a derivaciones puntuales, en un modelo de educación burocrático e institucional, lo que compromete la efectivación del Proyecto Ético Político del Servicio Social, en la práctica profesional. Por otro lado, las posibilidades de actuación son amplias: los Asistentes Sociales actúan en la inclusión de personas en situación de vulnerabilidad social, en programas que abordan el acoso escolar y la salud mental, además de mediar el apoyo a los(as) estudiantes y sus familias en la red de Políticas Públicas disponibles. Sumado a esto, cuestiones estructurales y de acceso dificultan la participación de las familias en la vida escolar, creando un ambiente menos acogedor e impactando negativamente el desempeño de los estudiantes
URI: http://hdl.handle.net/11612/7744
Aparece nas coleções:Mestrado em Serviço Social (PPGSSocial)

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