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Authors: Silva, Deusdédite Jorge de Sales
metadata.dc.contributor.advisor: Araújo, Gessi Carvalho de
Title: Adesão medicamentosa em pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica: cardiologia de Augustinópolis, Tocantins
Keywords: Hipertensão arterial; Baixa adesão medicamentosa; Augustinópolis; Hypertension; Non-adherence to medication
Issue Date: 29-Nov-2024
Publisher: Universidade Federal do Tocantins
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
Citation: SILVA, Deusdédite Jorge de Sales. Adesão medicamentosa em pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica: cardiologia de Augustinópolis, Tocantins. 2024.59f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Palmas, 2024.
metadata.dc.description.resumo: Introdução: As doenças cardiovasculares (DCVs) são as principais causas de morte no mundo e a hipertensão arterial é um dos seus principais fatores de risco. Um problema em cardiologia é a baixa adesão ao tratamento medicamentosa entre pacientes com hipertensão. Sabe-se que muitos desses pacientes não usam seus medicamentos conforme prescrito pelo médico. A baixa adesão ao tratamento medicamentosa é uma das razões para o controle inadequado da pressão arterial. Desta forma, o objetivo deste estudo foi identificar pacientes hipertensos, atendidos no ambulatório de um hospital público da região norte do Tocantins (Hospital Regional de Augustinópolis), que não aderem ao tratamento medicamentoso, discutir os motivos da baixa adesão, traçar o perfil socioeconômicas, hábitos de saúde, fatores de risco, sexo, etnia e conhecimento sobre a doença e avaliar associação com a baixa adesão medicamentosa. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, de natureza descritivo transversal, observacional, através de pesquisa de campo. Um dos métodos utilizados para medir o nível de adesão foi o Teste de Morisky-Green (TMG), instrumento de coleta amplamente difundido e validado no Brasil; um outro instrumento utilizado foi o questionário, desenvolvido pelo pesquisador, com o intuito de coletar dados como faixa etária, sexo, escolaridade, número de comprimidos prescritos ao dia, número de tomadas/dia, aspectos sócio-econômico e tempo de hipertensão e IMC (índice de massa corpórea). Resultados: Foram atendidos 187 pacientes no ambulatório de cardiologia, destes 132 eram portadores de HAS. Contudo, participaram da pesquisa 120 pacientes, visto que 11 pacientes optaram por não participar e 01 paciente foi excluído por ser menor de idade. A maioria era do sexo masculino (52,5%), maior de 60 anos (62,5%), analfabeto (47,5%), que fazia uso de mais de 02 comprimidos por dia para HAS (36,1%), a maioria tinha renda familiar entre 1 e 2 salários- mínimos (49,2%) e fazia uso de medicamento para HAS há mais de 10 anos (40,3%). 52% dos pacientes estavam com peso acima do ideal (91% noa adultos e 29% nos idosos). A prevalência de pacientes sem adesão adequada (baixa e moderada) foi de 60,8% e de 15% quando avaliados apenas pacientes de baixa adesão. O esquecimento foi o principal motivo destes pacientes não usar regularmente o(s) medicamento(s). O estudo foi avaliado levando-se em consideração dois critérios; no critério 1 (baixa adesão x moderada adesão/aderentes), a associação e o perfil dos pacientes, com base no teste do Qui-quadrado de Pearson, foi verificado que houve diferença significativa apenas em uma variável estudadas (tempo de uso de medicamento). Já no critério 2, a variável estatisticamente significativa foi a quantidade de comprimidos tomadas ao dia (p = 0,011), esses dados foram semelhantes aos de outros estudos mundiais. Conclusões: A adesão inadequada ao tratamento medicamentoso, entre pacientes com hipertensão arterial, é alta no ambulatório de cardiologia de Augustinópolis – TO, sendo o tempo de uso do medicamento (critério 1) e o número de comprimidos tomados ao dia (critério 2), variáveis estatisticamente significantes na aderência. Outras investigações serão necessárias como ampliação da amostra e acompanhamento a longo prazo, para entender melhor as razões da expressiva falta de adesão dos pacientes com hipertensão ao tratamento medicamentoso e estabelecer intervenções para melhorar os resultados dos pacientes.
Abstract: Introduction: Cardiovascular diseases (CVDs) are the leading causes of death worldwide, and hypertension is one of the main risk factors. A problem in cardiology is the low adherence to drug treatment among patients with hypertension. It is known that many of these patients do not use their medications as prescribed by their physician. Low adherence to drug treatment is one of the reasons for inadequate blood pressure control. Thus, the objective of this study was to identify hypertensive patients treated at the outpatient clinic of a public hospital in the northern region of Tocantins (Hospital Regional de Augustinópolis) who do not adhere to drug treatment, discuss the reasons for low adherence, outline the socioeconomic profile, health habits, risk factors, gender, ethnicity and knowledge about the disease, and evaluate the association with low drug adherence. Methodology: This is a quantitative, descriptive, cross-sectional, observational study using field research. One of the methods used to measure the level of adherence was the Morisky-Green Test (MGT), a widely used and validated data collection instrument in Brazil; another instrument used was a questionnaire developed by the researcher to collect data such as age group, sex, education, number of pills prescribed per day, number of doses/day, socioeconomic aspects, duration of hypertension, and BMI (body mass index). Results: A total of 187 patients were treated at the cardiology outpatient clinic, of which 132 had hypertension. However, 120 patients participated in the study, since 11 patients chose not to participate and 1 patient was excluded because he was a minor. The majority were male (52.5%), over 60 years old (62.5%), illiterate (47.5%), who used more than 2 tablets per day for hypertension (36.1%), most had a family income between 1 and 2 minimum wages (49.2%) and had been using medication for hypertension for more than 10 years (40.3%). 52% of the patients were overweight (91% in adults and 29% in the elderly). The prevalence of patients without adequate adherence (low and moderate) was 60.8% and 15% when only patients with low adherence were evaluated. Forgetfulness was the main reason for these patients not taking their medication regularly. The study was evaluated taking into account two criteria; in criterion 1 (low adherence vs. moderate adherence/adherent), the association and the profile of the patients, based on Pearson's Chi-square test, it was found that there was a significant difference in only one variable studied (time of medication use). In criterion 2, the statistically significant variable was the number of pills taken per day (p = 0.011); these data were similar to those of other studies worldwide. Conclusions: Inadequate adherence to drug treatment among patients with hypertension is high in the cardiology outpatient clinic of Augustinópolis, TO, with the duration of medication use (criterion 1) and the number of pills taken per day (criterion 2) being statistically significant variables in adherence. Further investigations will be necessary, such as sample expansion and long-term follow-up, to better understand the reasons for the significant lack of adherence of patients with hypertension to drug treatment and to establish interventions to improve patient outcomes.
URI: http://hdl.handle.net/11612/7740
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