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Authors: Araújo, Maria Luiza Kuhnen Kós
metadata.dc.contributor.advisor: Nascimento, Ladislau Ribeiro do
Title: Subjetividades autistas: a emergência do sujeito para além do diagnóstico
Keywords: Autistas; Mulheres; Subjetividades; Linhas de fuga
Issue Date: 26-Mar-2025
Publisher: Universidade Federal do Tocantins
Citation: ARAÚJO, Maria Luiza Kuhnen Kós. Subjetividades autistas: a emergência do sujeito para além do diagnóstico. 2023. 46f. Monografia (Graduação em Psicologia) - Universidade Federal do Tocantins, Miracema do Tocantins, 2025.
metadata.dc.description.resumo: O presente trabalho teve por objetivo analisar a dimensão subjetiva de autistas emergentes em postagens em perfis do Instagram®. A metodologia combinou revisão de literatura com Análise de Conteúdo. A noção de subjetividade adotada é apoiada nas contribuições de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Para os autores, assim como um rizoma, a subjetividade não é passível de centralização ou totalização e está constantemente sendo produzida em um fluxo ou redes. A partir dos conceitos de linhas duras, maleáveis e de fuga criou-se categorias para análise de conteúdo. O estudo analisou os perfis no Instagram de duas mulheres autistas: Luciana Viegas e Alice Melo. Luciana, ativista antirracista e educadora, aborda temas como inclusão e racismo. Alice, especialista em acessibilidade e LGBTQIA+, fala principalmente sobre acessibilidade e cinema. Ambas compartilham experiências em suas redes que trazem rastros de como a relação que estabelecem com o mundo produzem afetos – alegria, tristeza, indignação, resistência, desejos, interesses específicos, disputas, orgulho, criatividade. Luciana destaca o impacto do diagnóstico na comunidade negra, abordando questões como a violência policial. Elas convergem em temas como educação inclusiva, capacitismo e cultura pop. O estudo destaca como a compreensão acerca das linhas de fuga, traçadas por essas mulheres, contribuem para uma compreensão dos sujeitos para além do diagnóstico. Denuncia-se ainda a abordagem homogeneizadora da Ciência Moderna ao tratar o autismo, objetificando os sujeitos e podando os aspectos rizomáticos de suas subjetividades. A pesquisa não busca definir uma essência das subjetividades autísticas. Propõe, em vez disso, inspirar os profissionais a abandonar as posturas de especialistas objetificadores e adotar uma escuta atenta.
Abstract: The present study aimed to analyze the subjective dimension of emerging autistics in posts on Instagram® profiles. The methodology combined literature review with Bardin's (1997) Content Analysis. The adopted notion of subjectivity is that of Deleuze and Guattari. According to these authors, like a rhizome, subjectivity is not subject to centralization or totalization and is constantly being produced in a flow (Romagnoli, 2014) or networks. Categories for content analysis were created based on the concepts of hard, malleable, and lines of flight. The study analyzed the Instagram profiles of two autistic women: Luciana Viegas and Alice Melo. Luciana, an anti-racist activist and educator, addresses topics such as inclusion and racism. Alice, a specialist inccessibility and LGBTQIA+, primarily discusses accessibility and cinema. Both share experiences on their platforms that leave traces of how the relationships they establish with the world produce affects – joy, sadness, indignation, resistance, desires, specific interests, disputes, pride, creativity. Luciana highlights the impact of the diagnosis on the black community, addressing issues such as police violence. They converge on themes such as inclusive education, ableism, and pop culture. The study emphasizes how understanding the line of flight traced by these women contributes to an understanding of individuals beyond the diagnosis. It also denounces the homogenizing approach of Modern Science in treating autism, objectifying individuals, and trimming the rhizomatic aspects of their subjectivities. The research does not seek to define an essence of autistic subjectivities. Instead, it proposes to inspire professionals to abandon objectifying expert postures and adopt attentive listening.
URI: http://hdl.handle.net/11612/7460
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