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http://hdl.handle.net/11612/7381| Authors: | Batista, Déborah Cristinie Santos |
| metadata.dc.contributor.advisor: | Santos, Daniele Vasco |
| Title: | Posicionamento público de atletas a respeito do racismo contra negros no contexto do futebol profissional |
| Keywords: | Racismo;Futebol;Antirracismo;Psicologia e relações étnico-raciais |
| Issue Date: | 7-Feb-2025 |
| Publisher: | Universidade Federal do Tocantins |
| Citation: | BATISTA, Déborah Cristinie Santos. Posicionamento público de atletas a respeito do racismo contra negros no contexto do futebol profissional. 2024. 62f. Monografia (Graduação em Psicologia) - Universidade Federal do Tocantins, Miracema do Tocantins, 2025. |
| metadata.dc.description.resumo: | Este trabalho objetiva analisar os posicionamentos públicos de atletas a respeito do racismo contra negros, no contexto do futebol profissional, destacando as concepções de racismo e antirracismo. O referencial teórico utilizado estabelece interlocução com intelectuais negras/os como Grada Kilomba (2019), Maria Aparecida Silva Bento (20215), Neusa Sousa (1983) Silvio Almeida (2008), Virginia Bicudo (2010). A pesquisa adota uma abordagem qualitativa no campo digital, elegendo como fontes documentos disponíveis no Observatório da Discriminação Racial no Futebol. A partir das análises dos posicionamentos públicos dos atletas é possível observar que os episódios de racismo, no contexto do futebol profissional, ocorreram a partir de ofensas diretas e não veladas aos atletas negros, levando os mesmos a se posicionarem contra o racismo sofrido. Não foi possível observar nos posicionamentos dos atletas as concepções explícitas de racismo e antirracismo, no entanto, foram realizadas análises das menções feitas pelos atletas por meio das categorias de omissão e da dimensão estrutural do racismo. Os posicionamentos dos atletas envolvem a compreensão de que o racismo está para além das ações individuais e denunciam que da inação diante da violência são reveladoras do racismo estrutural, da perpetuação de uma estrutura de poder racista que beneficia a branquitude, do silenciamento que negligencia a realidade vivenciada pelo racismo, negando a humanidade e a dignidade das pessoas negras. Os resultados apontam uma crescente conscientização entre os atletas sobre a gravidade do racismo no esporte e na sociedade, assim como, se tornam cada vez mais vozes ativas na luta contra a discriminação racial e na busca da promoção de mudanças sociais. A discussão enfatiza o papel do esporte como um espaço de resistência e transformação social, ressaltando a necessidade de uma formação em psicologia que amplie o debate a respeito das questões étnico-raciais e as integre no campo da psicologia do esporte, contribuindo para a construção de práticas antirracistas. Conclui-se que é fundamental romper com o silenciamento das experiências de pessoas negras e promover o letramento racial, reconhecendo o esporte como um espaço crucial para a resistência social. |
| Abstract: | This work aims to analyze the public positions of athletes regarding racism against black people, in the context of professional football, highlighting the concepts of racism and anti-racism. The theoretical framework used establishes dialogue with black intellectuals such as Grada Kilomba (2019), Maria Aparecida Silva Bento (20215), Neusa Sousa (1983) Silvio Almeida (2008), Virginia Bicudo (2010). The research adopts a qualitative approach in the digital field, choosing as sources documents available in the Observatory of Racial Discrimination in Football. From the analyzes of the athletes' public positions, it is possible to observe that episodes of racism, in the context of professional football, occurred as a result of direct and unveiled offenses against black athletes, leading them to take a stand against the racism they suffered. It was not possible to observe explicit concepts of racism and anti-racism in the athletes' positions, however, analyzes of the mentions made by the athletes were carried out through the categories of omission and the structural dimension of racism. The athletes' positions involve the understanding that racism goes beyond individual actions and denounce that inaction in the face of violence reveals structural racism, the perpetuation of a racist power structure that benefits whiteness, the silencing that neglects reality experienced by racism, denying the humanity and dignity of black people. The results point to a growing awareness among athletes about the seriousness of racism in sport and in society, as well as becoming increasingly active voices in the fight against racial discrimination and in seeking to promote social change. The discussion emphasizes the role of sport as a space of resistance and social transformation, highlighting the need for training in psychology that expands the debate regarding ethnic-racial issues and integrates them into the field of sport psychology, contributing to the construction of anti-racist practices. It is concluded that it is essential to break with the silencing of the experiences of black people and promote racial literacy, recognizing sport as a crucial space for social resistance. |
| URI: | http://hdl.handle.net/11612/7381 |
| Appears in Collections: | Psicologia |
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