Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/6906
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorMonteiro, Jamile Luz Morais-
dc.contributor.authorSantos, Auriene Rodrigues-
dc.date.accessioned2024-08-05T11:57:40Z-
dc.date.available2024-08-05T11:57:40Z-
dc.date.issued2024-08-05-
dc.identifier.citationSANTOS, Auriene Rodrigues. O racismo institucional e o acesso aos serviços de saúde: experiências de Quilombolas. 2023. 78f. Monografia (Graduação em Psicologia) - Universidade Federal do Tocantins, Miracema do Tocantins, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11612/6906-
dc.description.abstractThe aim of this study was to understand the experiences of quilombolas regarding access to health services offered by the Unified Health System (SUS). This is a qualitative, exploratory study using field research. The instrument used was a semi-structured interview based on a 8-question script, accompanied by a questionnaire aimed at collecting the sociodemographic profile of the participants. We worked with a sample of 2 participants who were over 18 and associated with quilombola communities. To process the data, the Interpretation of Meanings Method was used, anchored in a hermeneutic-dialectic perspective, with the aim of achieving an analytical description. This method is based on the following stages: 1) Transcribing and typing the recordings of the individual interviews; 2) Assigning codes to the interviewees and the people they mentioned; 3) Intensive and comprehensive reading of the transcribed texts. At the end, thematic axes were drawn up with the central ideas present in the participant's narrative, which were discussed from an intersectional perspective, using standard authors in this field such as Silvio Almeida, Mbembe, Fanon, Kilomba, Gonzales, Angela Davis, Akotirene and Foucault. Based on the interviews, the results were systematized into the following thematic axes: I) Quilombola health care: ancestral knowledge as the first option; II) Experiences and challenges in accessing the Health Care Network; III) Institutional Racism and its effects on the health of the black population and IV) The color of pain: Racism and Mental Health. It was concluded that the expression of Institutional Racism imposes barriers to access to health care for members of quilombola communities and the black population insofar as the actions and services of the RAS do not recognize the socio-cultural specificities of this population and do not use racialized devices in health care. It was found that although there has been progress in the implementation of public policies that consider race as a determinant of health, there are obstacles to their effective implementation.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal do Tocantinspt_BR
dc.rightsAcesso livre.pt_BR
dc.subjectRacismo institucionalpt_BR
dc.subjectSistema Único de Saúdept_BR
dc.subjectQuilombolaspt_BR
dc.subjectInterpretação de sentidospt_BR
dc.titleO racismo institucional e o acesso aos serviços de saúde: experiências de Quilombolaspt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
dc.description.resumoEste trabalho teve como objetivo compreender as experiências de quilombolas acerca do acesso aos serviços de Saúde oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, exploratória com utilização de pesquisa de campo. Como instrumento, adotou-se a entrevista semiestruturada partindo de um roteiro de 8 perguntas, acompanhado de um questionário com vistas a coletar o perfil sociodemográfico dos(as) participantes. Trabalhou-se com uma amostra de 2 participantes, sendo maiores de 18 anos e associados a comunidades quilombolas. Para o tratamento dos dados, foi utilizado o Método de Interpretação de Sentidos, ancorado em uma perspectiva hermenêutica-dialética, visando alcançar uma descrição analítica. Este método é fundamentado nas seguintes etapas: 1) Transcrição e digitação das gravações das entrevistas individuais; 2) Atribuição de códigos aos entrevistados e às pessoas por eles mencionadas; 3) Leitura intensiva e compreensiva dos textos transcritos. Ao final, foram elaborados eixos temáticos com ideias centrais presentes na narrativa do(a) entrevistado(a), sendo discutidos por meio de uma perspectiva interseccional, com recurso de autores(as) standards nesse campo como Silvio Almeida, Mbembe, Fanon, Kilomba, Gonzales, Angela Davis, Akotirene e Foucault. A partir das entrevistas, os resultados foram sistematizados nos seguintes eixos temáticos: I) O cuidado em saúde quilombola: os saberes ancestrais como primeira opção; II) Experiências e Desafios no acesso à Rede de Atenção à Saúde; III) Racismo Institucional e seus efeitos sobre a saúde da população negra; e IV) A cor da dor: Racismo e Saúde Mental. Concluiu-se que a expressão do Racismo Institucional impõe barreiras para o acesso à saúde das(os) integrantes das comunidades quilombolas e da população negra na medida em que não se reconhece, nas ações e serviços da RAS, as especificidades socioculturais dessa população e nem se utiliza de dispositivos racializados no cuidado em saúde. Constatou-se que embora tenha havido avanços no que diz respeito à implementação de políticas públicas que consideram a raça como um determinante da saúde, estas encontram entraves para sua efetiva concretização.pt_BR
dc.publisher.campusMiracemapt_BR
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.publisher.cursoCURSO::MIRACEMA::PRESENCIAL::LICENCIATURA::PSICOLOGIApt_BR
dc.publisher.localMiracemapt_BR
dc.publisher.levelGraduaçãopt_BR
Appears in Collections:Psicologia

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
Auriene Rodrigues Santos - Monografia.pdf1.19 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.