Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/6155
Authors: Baliza, Drielly Dayanne Monteiro dos Santos
metadata.dc.contributor.advisor: Pimenta, Raphael Sanzio
Title: Atividade antimicrobiana da Buchenavia tomentosa e dos seus fungos endofíticos e atividade anticancerígena da Eleutherine Plicata
Keywords: Antimicrobianos; Anticancerígenos; Mirindiba; Eleuterina; Antimicrobials; Anticancer; Mirindiba; Eleutherine
Issue Date: 28-Feb-2023
Publisher: Universidade Federal do Tocantins
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - Bionorte
Citation: BALIZA, Drielly Dayanne Monteiro dos Santos.Atividade antimicrobiana da Buchenavia tomentosa e dos seus fungos endofíticos e atividade anticancerígena da Eleutherine Plicata. 2023. 145f. Tese (Doutorado em Biotecnologia e Biodiversidade) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e Biotecnologia Rede Bionorte, Palmas, 2023.
metadata.dc.description.resumo: Os fungos endofíticos vivem em simbiose com a planta hospedeira, sendo que muitos podem apresentar a capacidade de produzir os mesmos metabólitos ativos que seus hospedeiros, tornando-se um reservatório de uma infinidade de produtos naturais antimicrobianos ou anticancerígenos, dentre outros. Esta pesquisa foi dividida em três capítulos. No primeiro capítulo foi utilizada a planta Buchenavia tomentosa, ainda pouco estabelecida como medicinal na literatura, para avaliar a capacidade de inibição do crescimento de bactérias patogênicas pelo extrato aquoso da planta e extrato alcoólico dos fungos endofíticos isolados, e avaliar a atividade antagonista destes endofíticos contra o fitopatógeno Rhizopus stolonifier. Das 11 cepas bacterianas testadas, Salmonella typhimurium, Staphylococcus epidermidis e Shigella flexneri apresentaram sensibilidade aos compostos ativos da planta. Obteve-se 22 isolados fúngicos das folhas, e destes, sete apresentaram atividade antimicrobiana contra S. typhimurium, S. epidermidis e S. flexneri. Dois isolados, FC12 e FC31, apresentaram atividade antimicrobiana contra as três bactérias, e todos os fungos apresentaram inibição de pelo menos uma bactéria testada na concentração de 25 μg/ml (menor concentração observada no teste). Na atividade antagonista, somente o isolado FC123 foi capaz de inibir 53% do crescimento de R. stolonifer através da difusão de substâncias, e nenhum resultado foi observado pela produção de compostos voláteis. Os isolados endofíticos testados constituem potenciais fontes de substâncias antimicrobianas, mas novos estudos deverão ser realizados para identificar as espécies endofíticas e as substâncias antimicrobianas por elas produzidas. No capítulo dois foi investigada a atividade anticancerígena da planta Eleutherina plicata. Estudos anteriores demonstraram que há três principais substâncias de naftoquinona envolvidos: a eleuterina, isoeleuterina e eleuterol, mas seu mecanismo de ação permanece indefinido. A eleuterina se destaca dentre as demais naftoquinonas e seus mecanismos de ação foram investigados em glioma C6 de rato. A citotoxicidade in vitro foi avaliada pelo ensaio MTT; as alterações morfológicas foram avaliadas por microscopia de contraste de fase. A apoptose foi determinada pela anexina A coloração de V-FITC-iodeto de propídio e os efeitos antiproliferativos foram avaliados pela migração da ferida e ensaios de formação de colônias. A expressão da proteína quinase B (AKT/pAKT) foi medida por western blot, e o mRNA da transcriptase reversa da telomerase foi medido por PCr em tempo real (qRT-PCR). Foi observado que a eleuterina reduziu a proliferação de células C6 de maneira dose-dependente, migração e invasão suprimidas, apoptose induzida e fosforilação reduzida de AKT e expressão da telomerase. Em resumo, os resultados sugerem que a eleuterina tem potencial uso clínico em tratamento de glioma. O capítulo três trata-se de um compilado de técnicas utilizadas para a investigação da produção das substâncias anticancerígenas das plantas pelos fungos endofíticos, sendo parte subsequente do capítulo dois a ser realizada (investigação da produção de eleuterina pelos endofíticos da E. plicata). De maneira geral, ambas plantas estudadas são interessantes fontes de produtos biotecnológicos na área de antimicrobianos e anticancerígenos.
Abstract: Endophytic fungi live in symbiosis with the host plant, and many may produce the same active metabolites as their hosts, thereby becoming a reservoir for an infinite number of antimicrobial or anticancer natural products, among others. This study was divided into three chapters. In the first chapter Buchenavia tomentosa, a plant not well established as medicinal in the literature, was used to assess the growth inhibition capacity of pathogenic bacteria by the aqueous extract of the plant and alcoholic extract of isolated endophytic bacteria, and evaluate the antagonistic activity of these endophytes against the phytopathogen Rhizopus stolonifier. Of the 11 bacterial strains tested, Salmonella typhimurium, Staphylococcus epidermidis and Shigella flexneri were sensitive to the active compounds of the plant. A total of 22 fungal isolates were obtained from leaves, seven of which showed antimicrobial activity against S. typhimurium, S. epidermidis and S. flexneri. Two isolates (FC12 and FC31) displayed antimicrobial activity against three bacteria, and all the fungi inhibited at least one of the bacteria tested at a concentration of 25 μg/ml (lowest concentration obtained in the test). In antagonist activity, only FC123 inhibited 53% of R. stolonifer growth by substance diffusion, and no result was observed with the production of volatile compounds. The endophytic isolates tested are potential sources of antimicrobial substances, but new studies should be conducted to identify the endophytic species and microbial substances they produce. Chapter two investigated the anticancer activity of the plant Eleutherina plicata. Previous studies demonstrated that there are three main naphthoquinone compounds involved: eleutherine, isoeleutherine and eleutherol, but their mechanism of action remains undefined. Eleutherine stands out among the other naphthoquinones and its mechanisms of action have been investigated in the rat C6 glioma cell line. In vivo cytotoxicity was assessed by the MTT assay, and morphological changes were evaluated by phase-contrast microscopy. Apoptosis was determined by annexin V- FITC/propidium iodide staining and the antiproliferative effects were assessed by wound migration and colony formation assays. Protein kinase B expression B (AKT/pAKT) was measured by western blotting, and mRNA from telomerase reverse transcriptase by real time PCr (qRT-PCR). Eleutherine reduced dose-dependent C6 cell proliferation, suppressed migration and invasion, induced apoptosis and decreased AKT phosphorylation and telomerase expression. In short, the results suggest that eleutherine has clinical potential in the treatment of glioma. Chapter three discusses a number of techniques used to investigate the production of plant-derived anticancer substances by endophytic fungi, which is a subsequent part of chapter two to be carried out (investigation of eleutherine production by E. plicata endophytes). In general, both plants studied are interesting sources of biotechnological products in the area of antimicrobial and anticancer substances.
URI: http://hdl.handle.net/11612/6155
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