Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/4309
Authors: Milhomem, Sandra Rodrigues da Silva
metadata.dc.contributor.advisor: Milhomem, Maria Santana Ferreira dos Santos
Title: Ser mulher indígena: Território, identidade e protagonismo
Keywords: Mulher indígena. Construção Identitária. Protagonismo. Território. Cultura.
Issue Date: 2021
Citation: MILHOMEM, Sandra Rodrigues da Silva. Ser mulher indígena: Território, identidade e protagonismo. 2021. 154f. Dissertação (Mestrado em Estudos de Cultura e Território) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura e Território, Araguaína, 2021.
metadata.dc.description.resumo: Estudos que discutem a temática indígena numa perspectiva interseccional de etnia e gênero vêm crescendo significativamente no Brasil. Nesse sentido, este trabalho foi realizado com mulheres indígenas de três etnias que vivem no Estado do Tocantins, região norte do Brasil, sendo elas: Apinajé, Karajá e Xerente. O estudo tem como objetivo principal revelar como se dá o processo de construção identitária delas, investigando como essas mulheres constroem e reconstroem suas identidades e qual a relação dessa construção dentro e fora de suas comunidades. Para tanto, recorri, primeiro, à etnobiografia, enquanto método de explicação da relação existente entre indivíduo, sujeito e cultura, e, segundo, à entrevista como técnica para coleta dos dados. Recorro também às abordagens teóricas de autores e autoras diversos que discutem, dentre outros: gênero, povos tradicionais, identidade, protagonismo indígena, cultura, território, interdisciplinaridade e interseccionalidade. Conclui-se, com esta pesquisa de mestrado, que o processo de construção identitária da mulher indígena se dá pela interação com as sociedades indígena e não indígena, e numa relação dialógica, intercultural e dinâmica com o tempo, com a natureza, com a cultura e com o território. Interagindo nessa construção, estão elementos tanto do contexto interno da comunidade quanto do externo a ela, em que se fazem presentes aspectos ancestrais e culturais de seu povo, de suas vivências dentro da comunidade e das relações estabelecidas socialmente entre os sexos. Colaboram também para essa construção, as vivências urbanas, os protagonismos, as experiências fora da comunidade e a participação sócio-política em estratégias de enfrentamento em defesa dos direitos indígenas no país e na luta contra o racismo e a opressão, dos quais as mulheres indígenas são historicamente vitimadas.
Abstract: Studies that discuss the indigenous theme from an intersectional perspective of ethnicity and gender have been growing significantly in Brazil. In this sense, this work was carried out with indigenous women from three ethnic groups who live in the State of Tocantins, northern Brazil, namely: Apinajé, Karajá and Xerente. The main objective of the study is to reveal how their identity construction process takes place, investigating how these women build and rebuild their identities and what is the relationship of this construction inside and outside their communities. In order to do this, first I resorted to ethnobiography, as a method of explaining the relationship between individual, subject and culture, and, second, to the interview as a technique for data collection. I also resort to the theoretical approaches of different authors who discuss, among others: gender, traditional peoples, identity, indigenous protagonism, culture, territory, interdisciplinarity and intersectionality. Can be concluded, with this master's research, that the process of identity construction of indigenous women takes place through interaction with indigenous and non-indigenous societies, and in a dialogical, intercultural and dynamic relationship with time, with nature, with culture and with the territory. Interacting in this construction are elements from both the internal context of the community and the external context, in which ancestral and cultural aspects of its people, their experiences within the community and the socially established relations between the sexes are present. Urban experiences, protagonisms, experiences outside the community and socio-political participation in coping strategies in defense of indigenous rights in the country and in the fight against racism and oppression, of which women indigenous people are historically victimized.
URI: http://hdl.handle.net/11612/4309
Appears in Collections:Mestrado em Estudos de Cultura e Território

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