Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/11612/325
Authors: Castro, Ravena Gentil de
metadata.dc.contributor.advisor: Castro, José Gerley Díaz
Title: Saúde do trabalhador: vulnerabilidade em hortas comunitárias frente ao uso de agrotóxicos em Palmas (Tocantins)
Keywords: Saúde do trabalhador;Agrotóxicos;Vulnerabilidade
Issue Date: 6-Dec-2016
Publisher: Universidade Federal do Tocantins
metadata.dc.publisher.program: Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde - PPGCS
Citation: CASTRO, Ravena Gentil de. Saúde do trabalhador: vulnerabilidade em hortas comunitárias frente ao uso de agrotóxicos em Palmas (Tocantins). 2017. 76f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal do Tocantins, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, Palmas, 2017.
metadata.dc.description.resumo: uso indiscriminado de agrotóxicos na agricultura, torna esta, uma das mais perigosas ocupações da atualidade. O uso de agrotóxicos representa um grave problema ambiental e de saúde pública nos países em desenvolvimento. A contaminação do trabalhador rural em decorrência do manejo inadequado de agrotóxicos e defensivos agrícolas tem aumentado no Brasil, embora tenham crescido o número de pesquisas voltadas para o conhecimento do impacto destes produtos na saúde humana, ainda é insuficiente para conhecer a extensão da carga química de exposição ocupacional e a dimensão dos danos provocados ao ser humano. No Tocantins, o cultivo de hortaliças está em expansão, sendo essa medida, parte da estratégia econômica de produção local, que visa reduzir a dependência externa de abastecimento dessas oleráceas, atrelado a esta expansão está o consumo de agrotóxicos. Objetiva-se analisar características sócio- profissionais e econômicas, de saúde e de uso e manuseio de agrotóxicos por trabalhadores agrícolas em hortas comunitárias no município de Palmas (TO). Realizou-se um estudo descritivo, quantitativo, através da aplicação de questionários a 39 produtores de hortaliças, o levantamento dos dados ocorreu entre setembro de 2015 e maio de 2016. A maioria dos produtores eram mulheres (66,7%) com idade média de 53 anos e com Ensino Fundamental incompleto (71,8%). A maioria (92,3%) utiliza agrotóxicos no combate de pragas nos cultivos. Foi verificado que (69,2%) trabalham a mais de cinco anos nas hortas comunitárias, entre 31 e 40 horas semanais (33,3%), possuindo significativo tempo de exposição aos agrotóxicos. A maioria (52,78%) não faz leitura dos rótulos das embalagens de agrotóxicos. Dentre eles, 28,21% referiram ter sofrido pelo menos um caso de intoxicação no decorrer da vida, e 97,44% informa já ter sentido algum desconforto associado à exposição ao agrotóxico. Apenas 38,46% dos produtores informaram usar equipamento de proteção individual (EPI). Dentre os agrotóxicos utilizados nas hortas comunitárias, encontram-se proibidos no Brasil, Dentre os produtos referidos, encontram-se proibidos no Brasil, o Rodiatox, Folidol, o Tamaron, Nuvacron e Chumbinho . As conclusões deste trabalho indicam a utilização de agrotóxicos pelos trabalhadores das hortas comunitárias em condições inseguras de trabalho comprometendo a saúde destes, foi possível identificar fatores de risco e de proteção relacionados à saúde dos trabalhadores, no que diz respeito à intoxicação por uso de agrotóxicos.
Abstract: The indiscriminate use of pesticides in agriculture makes it one of today's most dangerous occupations. The use of pesticides represents grave environmental and health public problem in countries in development. The contamination of the rural worker due to inappropriate pesticide and agricultural defensives handling has been increasing in Brazil, although the number of researches on knowing the impacts of these products on human health is still insufficient to know the extension of the occupational exposition of the chemical load and the dimension of the damage dealt to the human being. In Tocantins, the cultivation of herbs is in expansion, being this measure part of the local production economic strategy, which seeks to decrease the external dependency of supply these oleraceous, bound to the expansion is the consumption of pesticides. Analyze social-professional and economic characteristics, of health and use and pesticides handling by agricultural works in communitarian vegetable farming in the city of Palmas (TO). A descriptive and exploratory study was done through the application of a questionnaire to 39 herbs producers, the data survey occurred between September 2015 and May 2016. Most producers were women (66,7%) averaging 53 years old and incomplete elementary school (71,8%). Most (92,3%) use pesticides on fighting plagues on the crops. It was verified that (69,2%) have been working for more than five years at the communitarian vegetable farming, between 31 and 40 weekly hours (33,3%), possessing significate exposing time to the pesticides. Most (52,78%) did not read the labels of the pesticides. Among them, 28,21% reported having suffered at least one intoxication case along their lives, 97,44% informed having already felt some discomfort associated to the exposure to pesticides. Only 38,46% of the producers informed that they use individual protection equipment (EPI). Among the pesticides used in the communitarian vegetable farming, it is found, currently forbidden in Brazil, the Rodiatox, Folidol, Tamaron, Nuvarcon and Chumbinho. The conclusions of this work indicate the use of pesticides by communitarian vegetable farming workers in unsafe work conditions, compromising their health, it was possible to identify risk and protection factors related to the workers’ health, in what concerns intoxication using pesticides.
URI: http://hdl.handle.net/11612/325
Appears in Collections:Mestrado em Ciências da Saúde

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